A intensificação das perseguições em Minas Gerais estimulou vários militantes a saírem do estado e aderirem a outras organizações políticas.

As capitais de São Paulo e do Rio de Janeiro foram os locais que mais se destacaram na prática de violações dos direitos humanos em relação à morte e ao desaparecimento forçado de opositores mineiros da ditadura.

Nestes estados funcionavam importantes instituições de repressão, como a “casa da morte” de Petrópolis, o Destacamento de Operações de Informações– Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), no Rio de Janeiro e em São Paulo, e o Departamento de Ordem Política e Social da Guanabara (DOPSGB). O DOI-Codi de São Paulo tem papel destacado no assassinato e desaparecimento de dezenas de pessoas, o que também influencia a quantidade de mineiros que foram vítimas dessa conjuntura.

A região do Araguaia (PA) foi um dos locais onde mais ocorreram mortes/desparecimentos.