Em vistas de solucionar a pressão dos fazendeiros de Resplendor, que alegavam a extinção do povo Krenak na região, o capitão da PMMG Manoel dos Santos Pinheiro, exercendo a chefia da Ajudância Minas-Bahia, arquitetou a transferência dos “remanescentes” para outra localidade. Embora inicialmente tenha sido aventada a possibilidade de transferi-los para parte do Parque do Rio Doce, Pinheiro garantiu que o local apropriado seria a fazenda Guarani, localizada no município de Carmésia, na região do Vale do Rio Doce, interior de Minas Gerais. Para a administração do novo PI foi escolhido pelo chefe da AJMB o cabo da PMMG Antônio Vicente Segundo.

Série: instituições repressoras na ditadura militar

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