Promover a organização, preservação e abertura ao público de seus acervos históricos pelas entidades que atuam na luta dos trabalhadores/as rurais, com destaque para a CPT, a Fetaemg, as associações e os sindicatos.

Promover a digitalização dos processos que tramitaram durante a ditadura militar pelo INCRA/MG e pelo Arquivo Fundiário do Estado de Minas Gerais, que abrigam os documentos da Ruralminas.

Garantir o acesso aos documentos que se encontram sob a posse da Superintendência Regional do Trabalho de Minas Gerais, referentes à criação de sindicatos de trabalhadores rurais e às intervenções realizadas em sindicatos, durante a ditadura militar.

Promover, pelo estado de Minas Gerais, ampla e criteriosa investigação dos crimes cometidos contra os trabalhadores/as rurais e suas organizações, bem como a omissão ou conivência de agentes do Estado em relação a esses crimes.

Ampliar e consolidar, pelo estado de Minas Gerais, as políticas de combate à grilagem de terras públicas, favorecendo a destinação das terras devolutas à reforma agrária.

Ampliar as investigações dos casos de morte ou desaparecimento dos camponeses e seus apoiadores, tais como: Alceu Ribeiro, Antônio Montes de Brito (Antonio Manço), Arlindo Soares da Silva, Benedito de Melo Peres, Divino João de Deus, Felício Germano Mendes, Geraldo Sancler, Jair Augusto de Campos, Jerônimo Costa Ribeiro, João Dias Paes, João Dutra, João Leite, Joaquim Rodrigues Pereira, José Amâncio Rocha, José dos Reis Soares, José Esteves Viana, José Felix (Felipe), José Graciano da Silva, José Máximo da Fonseca, José Vaz dos Santos, Juarez Barbosa, Júlio Eustáquio de Oliveira, Luiz Fernando Reis, Luizão, Manoel Albino, Manoel Versiane dos Santos, Maria da Cruz Vieira, Napoleão, Nelson Fernandes Espínola, Nilo Gomes Teles, Oscar Varejeano Badaró, Osvaldo Fernandes de Oliveira, Otávio Ferreira Gonzaga, Pedro Antônio de Oliveira, Pedro Pereira Passos, Salvador Mota Viana, Sávio Gonçalves da Silva, Sebastião Ferreira Leite, Sebastião Pederneira Santos, Sebastião R. dos Santos, Walter Gonçalves de Carvalho e Wantuil Dias Paes, entre outros.

Investigar o processo de tortura e morte da trabalhadora rural Dúlcia Gonçalves de Araújo, ocorrido na região do Norte de Minas.

Criar um memorial sobre a repressão no campo em Minas Gerais que garanta visibilidade aos acontecimentos relacionados aos conflitos de terras e às perseguições políticas sofridas por trabalhadores/as durante o regime militar.

Investigar os casos de expulsão de camponeses e violação de direitos humanos ocorridos durante a criação dos Parques Nacionais da Serra da Canastra, Cipó e Caparaó, no período do regime militar.

Promover investigações, no âmbito do Ministério Público Estadual, do Ministério Público Federal e do Ministério Público do Trabalho, sobre as ações de empresas reflorestadoras no estado de Minas Gerais, que possam ter causado ou intensificado violações de direitos humanos.

Promover investigação, por meio de Comissão Parlamentar de Inquérito na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e pelo Ministério Público do Trabalho, acerca do histórico de violações de direitos humanos e de mortes ocorridas em Unaí, desde 1985